segunda-feira, 30 de agosto de 2010


O socialismo como alternativa





O PCP [Partido Comunista Português] coloca como objetivo da sua luta a construção em Portugal de uma sociedade socialista. Nunca devemos perder de vista este nosso objetivo por mais difícil e distante que pareça e quaisquer que sejam as nossas tarefas e objetivos políticos imediatos. A luta pela ruptura com mais de trinta anos de políticas de direita inscreve-se na luta pela concretização do nosso Programa de uma Democracia Avançada e esta, por sua vez, na perspectiva do socialismo.

O ideal de uma nova sociedade sem exploradores nem explorados que ilumina a nossa vida e o nosso combate é um ideal justo que orgulhosamente proclamamos para subtrair as massas à influência da burguesia e ganhá-las para o nosso lado. Mas trata-se sobretudo de uma necessidade histórica e possibilidade concreta determinada pelas próprias contradições do capitalismo mas que só a intervenção revolucionária das massas trabalhadoras, com o seu partido de vanguarda, pode por termo. O lema do nosso XVIII Congresso tem muito que ver com esta realidade.
Nunca o PCP vacilou no seu ideal e projeto socialista e comunista. Nem os mais duros golpes da ditadura fascista, nem o avanço devastador das hordas nazis na pátria dos sovietes, nem dramáticas divisões e conflitos no movimento comunista internacional, nem as derrotas do socialismo na URSS e no Leste da Europa duas décadas atrás abalaram essa convicção. A resposta firme e de princípio dada pelo coletivo partidário nos XIII e XIV Congressos às poderosas campanhas anticomunistas que acompanharam estes trágicos acontecimentos deve ser aqui sublinhada. Fruto de uma ampla discussão coletiva, trata-se de um riquíssimo patrimônio de análise e reflexão própria que constitui a base do necessário aprofundamento do estudo das primeiras experiências históricas de socialismo, tanto das que sucumbiram como das que continuam.
Em que assenta a profunda convicção do PCP quanto à necessidade e possibilidade do socialismo e do comunismo? A resposta a esta questão teórica e prática decisiva está no Projeto de Resolução Política resumida em três pilares fundamentais: o materialismo dialético e histórico, genial criação de Marx e Engels e que Lenine criativamente desenvolveu na época do imperialismo; a Revolução de Outubro com o empreendimento pioneiro a que deu vida na URSS e demais experiências do socialismo; as contradições do sistema capitalista que, embora dominante no plano mundial e dispondo de grandes recursos e capacidade de adaptação, mostra de modo cada vez mais evidente a sua instabilidade e vulnerabilidade.
Sim camaradas. O capitalismo, esse sistema cada vez mais explorador do trabalho humano e predador do ambiente e dos recursos naturais; em que uma fabulosa concentração do capital e da riqueza coexiste com a mais negra miséria de grandes massas; em que a agressão e a guerra imperialistas esmagam soberanias, pilham riquezas e semeiam a destruição, o sofrimento e a morte, como diariamente acontece na Palestina, no Iraque, no Afeganistão, na Colômbia, na República Democrática do Congo e noutros pontos do mundo; em que até a mais humilhante degradação do ser humano se torna fonte de tráfico e de lucro – um tal sistema só pode ser uma formação econômica e social transitória, historicamente condenada.
Sabemos por experiência própria da nossa luta em Portugal que o processo libertador é sinuoso, feito de avanços e recuos, vitórias e derrotas. Vivemos ainda hoje num quadro internacional marcado pelo desaparecimento da URSS e do socialismo como sistema mundial e pela violenta contra-ofensiva que se lhe seguiu brandindo as bandeiras da «morte do comunismo», do «declínio irreversível» do movimento comunista internacional, do «fim da história». Acontece porém que aquilo que hoje irrompe com força e ganha terreno na cena internacional não é a «morte do comunismo» mas a mais grave crise capitalista desde a grande depressão dos anos trinta.
Uma crise econômica e financeira de grandes proporções que tendo como epicentro os EUA é uma crise de dimensão mundial.
Uma crise que os seus responsáveis, empenhados em salvar e «refundar» o capitalismo, pretendem atribuir a «falhas» do sistema e «excessos» gananciosos, quando ela é na sua essência produto da violenta exploração do trabalho pelo capital, e é a deterioração de salários e rendimentos que está na raiz da crise de sobre produção que agora explode.
Uma crise que é expressão de uma crise mais profunda de natureza estrutural e sistêmica que põe em evidência os limites históricos do capitalismo.
Uma crise que o PCP há muito previu no quadro da sua análise das tendências de evolução do capitalismo na atualidade que estão sistematizadas no Projeto de Resolução Política: concentração sem precedentes do capital e da riqueza; financeirização da economia como consequência da baixa tendencial da taxa de lucro; intensificação da exploração dos trabalhadores e da pilhagem dos recursos naturais; aprofundamento da polarização social; ataque sistemático às funções sociais do Estado; mercantilização de todas as esferas da vida social; acentuação do caráter parasitário e decadente do sistema.
Uma crise que se encontra ainda em desenvolvimento, mas que avança no sentido de uma profunda recessão econômica cujas graves consequências para os trabalhadores e povos de todo o mundo são já bem visíveis.
Uma crise que evidencia o enfraquecimento da posição dos EUA e do papel do dólar como moeda de reserva internacional, o que tende a agudizar as contradições interimperialistas.
Uma crise que, como a história ensina, encerra grandes perigos para a liberdade e a segurança internacional. Mas que abre também espaço a uma vigorosa ofensiva no plano das idéias para recuperar nas massas populares a confiança na possibilidade de transformar a vida.
Sim, camaradas. A vida está a confirmar a atualidade das teses centrais do marxismo-leninismo sobre o movimento das sociedades e a exigência de superação revolucionária do capitalismo. Mais do que nunca o socialismo é hoje a alternativa necessária e possível. Não já hoje e por toda a parte. Muito menos como via única separada da história de cada povo e da situação concreta de cada país, pois se há princípios e características gerais comuns da nova sociedade, não há nem pode haver modelos de socialismo. Mas como exigência do nosso tempo, desta época que a Revolução de Outubro inaugurou e que tornaremos realidade em Portugal para o que é necessário reforçar o nosso Partido e persistir com confiança na luta em defesa das aspirações dos trabalhadores e do povo sem nunca perder de vista o nosso generoso e belo ideal. Porque, como escreveu o camarada Álvaro Cunhal em «O Partido com paredes de vidro», «a alegria de viver e de lutar [dos comunistas portugueses] vem-nos da profunda convicção de que é justa, empolgante e invencível a causa porque lutamos».

O Sindicalismo




O Sindicalismo surgiu paralelamente ao capitalismo, pouco tempo depois se espalhou pelo mundo.
O objetivo principal do sindicalismo é a melhora das condições de vida da classe  operária. Porém, o papel dos sindicalistas difere do dos operários, já que eles não trabalham nas fábricas e nem são ameaçados pelo desemprego. Eles são como um advogado, pois estão ali para defender os interesses dos trabalhadores. Essa condição de mediadores fez com que eles conhecessem tanto o lado capitalista quanto o lado operário.
No Brasil o sindicalismo surgiu no final do século XIX. Os operários imigrantes que trabalhavam em diversas fábricas estavam insatisfeitos com suas condições de trabalho e então começaram a se unir para questionar e lutar pelos seus direitos, formando os primeiros sindicatos no país.
No final da década de 70 e no decorrer da década seguinte, o sindicalismo viveu seu auge, pois o Brasil estava num momento importante: saindo do regime militar para o democrático.
O “novo sindicalismo” – como foi denominado – tinha como uma de suas características principais uma atuação reivindicatória, ao invés de apenas prestar assistência.
Com a chegada da década de 90 vieram muitas mudanças (políticas, sociais, econômicas e até mesmo tecnológicas) todas estas mudanças – incluindo os avanços da Globalização – levaram o sindicato a enfrentar uma crise, pois estava ficando difícil lidar com todas as inovações.
Como conseqüência houve uma redução das greves e uma queda da taxa de sindicalização.
Hoje, mesmo com todos estes avanços e inovações, o sindicalismo continua na luta por melhores condições de trabalho para tentar proporcionar ao trabalhador uma vida mais digna.
A mobilidade social


                                A mobilidade social pode ser compreendida por meio de referenciais não-econômicos.

A mobilidade social é um campo de estudo da sociologia bastante usado para a compreensão das formas pelas quais os diferentes grupos humanos diferenciam os integrantes de uma mesma cultura. De forma mais específica, a mobilidade tem a importante função de pensar as vias e possibilidades de troca, ascensão ou rebaixamento que um determinado indivíduo possui no meio em que estabelece suas relações.

Em algumas sociedades a questão da mobilidade é tida como inexistente, principalmente naqueles casos em que a posição de um indivíduo é preservada ao longo de toda a sua existência. Na ausência de mobilidade, alguns estudiosos costumam classificar uma sociedade como estratificada. Um dos mais reconhecidos exemplos utilizados para esse tipo de situação é observado no interior da sociedade feudal, onde clérigos, nobres e servos dispunham de uma mesma posição ao longo da existência.

A ideia de estratificação é contaminada por diversos problemas de definição e outros limites que nos mostram que é extremamente complicado afirmar que não há nenhum tipo de mobilidade em determinada coletividade. Sujeitos à transformação de seus costumes e a outras mudanças de caráter histórico, um grupo social passa a elaborar outros meios de organização que desestabilizam e ressignificam a hierarquia social outrora atribuída pelos sujeitos.

Na era moderna, a disseminação dos valores liberais transformaram o conceito de mobilidade social em uma meta política para as nações guiadas por princípios democráticos. Os números de desenvolvimento social e econômico enxergam na mobilidade ascendente um claro indício do acúmulo e distribuição menos desigual da riqueza entre a população. Contudo, não podemos restringir a concepção de mobilidade somente à variação das condições materiais que uma pessoa tem ao longo de sua vida.

Em algumas culturas, podemos notar que a posição social de um indivíduo pode estar atrelada à sua descendência familiar ou algum tipo de papel político-religioso desempenhado. Para ilustrar isso podemos apontar que, em determinadas culturas, o poder decisório de um sacerdote não é o mesmo de um rico comerciante. Com isso, compreendemos que a mobilidade social é um conceito dinâmico que deve ser definido a partir das informações recolhidas dentro da sociedade que é investigada.
Dominação e desigualdades sociais




A desigualdade social no mundo é brutal, monstruosa e tende a aumentar ainda mais no transcorrer dos anos, a ponto de termos o Planeta Terra lotado de miseráveis e famintos, numa convulsão social jamais vista no mundo, onde reinará a insegurança, terror e desordem, num caos total, a não ser que medidas preventivas sejam tomadas de imediato por todas as nações.
Medidas essas que vão desde programas de ação social, postos de trabalho, distribuição de renda mais justa, escola, habitação, saúde, saneamento básico, segurança e, respeito pela vida humana.
De acordo com dados da ONU, quase metade da riqueza do mundo está concentrada em apenas 1% da população, em torno de 37 milhões de pessoas e os mais pobres, 50%, detém apenas 1% da riqueza. A distância que os separa é gigantesca e catastrófica. À essa distância sobressai miséria, fome, desnutrição, doenças, analfabetismo e morte ás centenas de milhares todos os anos, principalmente no continente africano e América Latina.
São muitos os porquês dessa desigualdade, mas, ao que parece, a causa principal é a ilimitada ganância do ser humano. Não de todos é claro, mas de uma boa parcela. É o eterno egoísmo de sempre querer mais e mais, não importam os meios empregados. Povos e nações são subjugados para atingir objetivos, como é o caso atual do Iraque, Líbano, Palestina, Afeganistão e a disputa pela região de Caximira pelo Paquistão e Índia ou dos fatos aterradores acontecidos em diversos países africanos, com dominação total por parte de países europeus até o século passado, deixando um rastro de sangue, destruição e miséria.
O mesmo aconteceu com países do leste europeu, subjugados a ferro e a fogo até recentemente pela ex-União Soviética, com milhões de mortes e outros tantos de miseráveis e famintos.
Ganância, poder e dominação no transcorrer dos séculos, tendo como exemplo o descobrimento das Américas, cujos povos nativos foram exterminados em quase sua totalidade, na busca de ouro, prata, pedras preciosas, madeiras e a posse de suas terras, principalmente pelos portugueses e espanhóis, desde o início do século 16, por um período superior a 300 anos. O que dizer então do tempo das Cruzadas e da Inquisição (perseguições religiosas dentre outras) que persistiram pelos séculos 16, 17 e 18, um horror sem precedentes. Pura insanidade.
Hoje em dia não são mais as pedras preciosas ou o ouro e a prata os mais cobiçados, mas o ouro negro (petróleo), o nióbio e outros minérios estratégicos que compõem a tecnologia de ponta espacial. Está claríssimo que dentro de alguns anos o bem mais precioso e cobiçado da face da Terra será a água, suas reservas naturais, tanto a flor da terra quanto a subterrânea.
Países ditos de primeiro mundo já se movimentam a respeito, principalmente os Estados Unidos da América, com instalação de bases militares em pontos estratégicos, principalmente aqui no América do Sul. No entanto afirmam ser de “ajuda humanitária”. Acredite quem quiser, pois eles não dão nó sem ponta.
Programas verdadeiros de ajuda humanitária existem nos quatro cantos do planeta, mas são insuficientes ante a insensibilidade de diversos países, principalmente os considerados de primeiro mundo, só que de “primeiro” levam tão somente o título, pois são dominadores, arrogantes, gananciosos, armamentistas e extremamente beligerantes.
A concentração excessiva de renda é brutal e dominante, sempre nas mãos de uns poucos indivíduos, enquanto que a grande maioria, principalmente de jovens, fica à margem do desenvolvimento e, como consequência, cada vez mais convulsão social. Não havendo trabalho e sem uma família em condições de provimento, aumenta radicalmente a pobreza, o jovem parte para outras alternativas para garantir sua sobrevivência, seja através da informalidade ou do crime (drogas, furtos, assaltos, etc.).
De uns anos para cá empresas e organizações não-governamentais estão se voltando para enfrentar o problema com implementação de programas na área social. São ainda poucos em face do abismo que separa ricos e pobres, mas uma esperança viva de que existe solução para o grave problema. Basta querer e deixar de lado a ganância, acúmulo excessivo de bens e poder e começar a partilhar as riquezas do mundo de modo racional e equilibrado. Um estender de mãos sem olhar a quem, com Deus em seu coração.

A estratificação em classes sociais






Encontrar uma definição de classe social não é tarefa nada fácil, ainda mais quando o tema não gera uma definição consensual entre estudiosos das mais diferentes tradições políticas e intelectuais. Porém, uma coisa é certa! Todos estão de acordo com o fato de as classes sociais serem grupos amplos, em que a exploração econômica, opressão política e dominação cultural resultam da desigualdade econômica, do privilégio político e da discriminação cultural, respectivamente.
Os principais conceitos de classe na tradição do pensamento social são: classe social e luta de classes de Karl Marx e estratificação social de Max Weber. De modo geral, no cotidiano, o cidadão comum tende a confundir as definições de classe social.
A concepção de organização social de Karl Marx e Friedrich Engels se baseia nas relações de produção. Nesse sentido, em toda sociedade, seja pré-capitalista ou capitalista, haverá sempre uma classe dominante, que direta ou indiretamente controla ou influencia o controle do Estado, e uma classe dominada, que reproduz a estrutura social ordenada pela classe dominante e assim perpetua a exploração.
Numa sociedade organizada, não basta a constatação da consciência social para a manutenção da ordem, pois a existência social é que determina a consciência. Em outras palavras, os valores, o modo de pensar e de agir em uma sociedade são reflexos das relações entre os homens para conseguir meios para sobreviver. Assim, as relações de produção entre os homens dependem de suas relações com os meios de produção e que, de acordo com essas relações, podem ser de proprietário/não proprietário, capitalista/operário, patrão/empregado. Os homens são diferenciados em classes sociais. Aqueles homens que detêm a posse dos meios de produção apropriam-se do trabalho daqueles homens que não possuem esses meios, sendo que os últimos vendem a força de trabalho para conseguir sobreviver. A luta de classes nada mais é do que o confronto dessas classes antagônicas. Essa é a concepção marxista de classe social.
Com o desenvolvimento do capitalismo industrial e na modernidade, a linguagem comum confunde com frequência o uso do termo classe social com estrato social. Para Weber, a estratificação das classes sociais é estabelecida conforme a distribuição de determinados valores sociais (riqueza, prestígio, educação, etc.) numa sociedade, como: castas, estamentos e classes.
Em Weber, as classes constituem uma forma de estratificação social, em que a diferenciação é feita a partir do agrupamento de indivíduos que apresentam características similares, como por exemplo: negros, brancos, católicos, protestantes, homem, mulher, pobres, ricos, etc.
Em se tratando de dominação de classe, estabelecer estratos sociais conforme o grau de distribuição de poder numa sociedade é tarefa bastante árdua, porque o poder sendo exercido sobre os homens, em que uns são os que o detêm enquanto outros o suportam, torna difícil considerar que esse seja um recurso distribuído, mesmo que de forma desigual, para todos os cidadãos. Assim, as relações de classe são relações de poder, e o conceito de poder representa, de modo simples e sintético, a estruturação das desigualdades sociais. Para Weber, o juízo de valor que as pessoas fazem umas das outras e como se posicionam nas respectivas classes, depende de três fatores: poder, riqueza e prestígio; que nada mais são que elementos fundamentais para constituir a desigualdade social.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

    Setores de Serviços


    O que são serviços?
    O serviço é um ato ou performance oferecido por uma parte (empresa) a outra (cliente). Apesar de um serviço poder estar relacionado com um produto (ex. manutenção de uma máquina), é essencialmente intangível – algo que é experimentado, mas não pode ser tocado ou preservado. Normalmente não resulta na propriedade de nenhum dos fatores de produção. O serviço é um ato ou performance oferecido por uma parte (empresa) a outra (cliente). Apesar de um serviço poder estar relacionado com um produto (ex. manutenção de uma máquina), é essencialmente intangível – algo que é experimentado, mas não pode ser tocado ou preservado. Normalmente não resulta na propriedade de nenhum dos fatores de produção. O setor de serviços é bastante diversificado seja no aspecto qualitativo da prestação do serviço bem como no que diz respeito à estrutura de cada segmento.
    ◘ Assim, são características dos serviços: • São produzidos e consumidos simultaneamente; • Envolvimento dos consumidores; • Variabilidade na produção; • Impossibilidade de estocagem.
Há autores que vêem determinados segmentos dos serviços como complementares à atividade industrial. Na verdade os serviços fazem parte do produto final e representam uma extensão destes.
 
Eles agregam valor aos produtos comercializados, constituindo diferencial de competitividade entre empresas. Representam diferencial de competitividade entre nações, ao reduzirem custos de transação de bens.
O setor de serviços compreende a parte da economia representada por serviços de todos os tipos, incluindo os oferecidos por organizações públicas e sem fins lucrativos. Constituem o grosso da economia de hoje – mesmo nos países em desenvolvimento. À medida que uma economia nacional se desenvolve, a participação entre a agricultura, a indústria e os serviços muda drasticamente – em favor de uma maior participação destes últimos.
O setor de serviços tem uma parte pouco visível mas que apresenta-se de forma bastante enfática na vida das pessoas, tendo de fato impacto direto no bem-estar social. Serviços bancários, comércio, entrega de mercadorias, serviços de alojamento e alimentação, serviços públicos são essenciais. A sua simples enumeração torna evidente a relevância.
O que é Concorrência e Monopólio

A tendência natural de todo comerciante é maximizar seu lucro; e a de todo comprador é buscar o menor preço possível..


                                                                         
 



Concorrência: É a disputa entre produtores de um mesmo bem ou serviço com vistas a angariar a maior parcela do mercado possível. As principais variáveis que orientam o jogo mercadológico da concorrência são o preço, a qualidade do produto, a disponibilidade nos pontos de venda e a imagem de que o produto goza junto aos consumidores. Assim, as atividades que dizem respeito diretamente à imagem do produto, como a publicidade e a programação visual, são tão estratégicas quanto a distribuição e o preço.
A noção de concorrência pressupõe a existência de grande número de produtores atuando livremente no mercado de um mesmo bem ou serviço, de modo que tanto a oferta quanto a procura se originem em condições de razoável eqüidade, sem influência ilegítima principalmente sobre o preço do produto.
Quando se processa dentro do respeito às regras jurídicas e aos direitos do consumidor, a concorrência é positiva porque promove a qualidade do produto e às vezes influi na baixa dos preços.
A concorrência entre produtores de bens ou prestadores de serviços tanto pode estimular o aperfeiçoamento tecnológico e a produtividade, quanto influir positivamente sobre o custo de vida da sociedade.


Monopólio: Em linhas gerais, monopólio significa ausência de concorrência e existência de um único fornecedor. No monopólio, o fornecedor de produtos pode impor qualquer preço a suas mercadorias ficando, entretanto, sujeito ao nível de vendas dele decorrente. Como geralmente o mercado compra tanto menos quanto maior for o preço, o monopolista fixa o preço que lhe dá maior lucro tendo em vista a relação entre custo e produção. Ao reduzir a produção, o monopolista pode aumentar o preço já que é o único fornecedor. Além disso, se o monopolista não teme a entrada de nenhum concorrente, optará pelo preço que maximize o lucro puxando-o para cima. Se a entrada de um novo concorrente for difícil mas não impossível, o monopolista, por ser o “dono” do mercado, pode optar por fixar um preço suficientemente baixo para desestimular a entrada de qualquer concorrente. Por essa e outras razões, os monopólios não são muito bem vistos por grande parte dos consumidores.

Fordismo e Taylorismo



                                Taylor e Ford abriram caminho para que a Capitalismo Industrial atingisse novos patamares.



Quando debatemos sobre o processo de desenvolvimento da revolução industrial, costumamos privilegiar a importância das inovações tecnológicas como elemento central desse fato histórico. Sem dúvida, a combinação entre a demanda fabril e o conhecimento aprimorado em laboratórios foi de grande importância para que enxergássemos como foi possível a instalação desse novo ritmo de produção e consumo de mercadorias.

Contudo, a simples concepção de novas máquinas não pode ser suficiente para que tenhamos uma noção mais ampla sobre o processo de produção na era industrial. Devemos também salientar que outras interferências nas formas de trabalho e na política administrativa das indústrias também tiveram grande importância. Nesse sentido, a racionalização das atividades industriais garantiu a ampliação dos lucros e o sucesso comercial de uma empresa.

Por muito tempo, os problemas ocorridos durante o processo de fabricação encareciam o valor final do produto e limitava o potencial produtivo de uma indústria. Concomitantemente, para que um bem fosse fabricado, vários funcionários se reuniam e desempenhavam funções aleatórias que limitavam o aperfeiçoamento técnico de cada trabalhador. Em outras situações, a mão de obra de um operário era desperdiçada no tempo em que esperava pela conclusão da tarefa de outro funcionário.

Tentando solucionar esse problema, o empresário norte-americano Henry Ford estabeleceu um eficiente modelo desenvolvido segundo as necessidades de expansão da indústria automobilística. Para tanto, concebeu a chamada linha de produção. Essa linha era composta por uma esteira rolante que movimentava o produto fabricado. A cada movimento, um operário desempenhava uma pequena parcela da montagem do produto industrial.

Por meio desse modelo, Henry Ford conseguiu diminuir o número de problemas que afetavam a qualidade do produto a ser comercializado. Ao mesmo tempo, empreendeu uma nova dinâmica de produtividade ao conseguir fabricar uma quantidade de automóveis nunca antes observada. O sucesso de sua experiência acabou sendo empregado em outros campos da economia industrial. Consequentemente, a possibilidade lucrativa das indústrias aumentou de forma exorbitante.

Outro importante método de racionalização do trabalho industrial foi concebido graças aos estudos desenvolvidos pelo engenheiro norte-americano Frederick Winslow Taylor. Uma de suas preocupações fundamentais era conceber meios para que a capacidade produtiva dos homens e máquinas atingisse seu patamar máximo. Para tanto, ele acreditava que estudos científicos minuciosos deveriam combater os problemas que impediam o incremento da produção.

Utilizando de uma série de experimentações, Taylor provou que o máximo controle sobre o desempenho das máquinas e do trabalho poderia desenvolver uma indústria. As situações empíricas, ou seja, aquelas que não poderiam ser controladas por meio de dados estatísticos e numéricos deveriam ser expressamente tolhidas. O treinamento, a especialização e o controle seriam as ferramentas básicas que concederiam a interferência positiva na produtividade da indústria.

Ao longo do tempo, a popularização desses conceitos fez com que a demanda por mercados consumidores, matéria prima e mão de obra aumentassem. A indústria que melhor conseguiria atingir e reproduzir as concepções instituídas por Ford e Taylor teria oportunidade de conquistar novos mercados e superar os demais concorrentes comerciais. Até a segunda metade do século XX, estes modelos influenciaram o processo de industrialização em várias partes do mundo.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010


Trabalho imaterial





A cena con
temporânea do trabalho e da produção, como explicaremos, está sendo transformada sob a hegemonia do trabalho imaterial, ou seja, trabalho que produz produtos imateriais, como a informação, o conhecimento, idéias, imagens, relacionamentos e afetos. Isto não significa que não exista mais uma classe operária industrial trabalhando em máquinas com suas mãos calejadas ou que não existam mais trabalhadores agrícolas cultivando o solo. Não quer dizer nem mesmo que tenha diminuído em caráter global a quantidade desses trabalhadores. Na realidade, os trabalhadores envolvidos basicamente na produção imaterial constituem uma pequena minoria do conjunto global. O que isto significa, na verdade, é que as qualidades e as características da produção imaterial tendem hoje a tranformar as outras formas de trabalho e mesmo a sociedade como um todo. Algumas dessas novas características decididamente não são bem-vindas. Quando nossas idéias e nossos afetos, nossas emoções, são postos para trabalhar, por exemplo, sujeitando-se assim, de uma nova maneira, às ordens do patrão, frequentemente vivenciamos novas e intensas formas de violação ou alienação. Além disso, as condições contratuais e materiais do trabalho imaterial que tendem a se disseminar por todo o mercado de trabalho vêm tornando mais precária a posição do trabalho de maneira geral. Existe por exemplo a tendência, em várias forma de trabalho imaterial, para o obscurecimento da distinção entre horários de trabalho e de não trabalhar, estendendo o dia de trabalho indefinidamente até ocupar toda a vida, e uma outra tendência para o funcionamento do trabalho imaterial sem contratos estáveis de longo prazo, assumindo com isto a posição precária de se tornar flexível (realizar várias tarefas) e móvel (estar constantemente mudando de lugar). Certas características do trabalho imaterial, que tendem a transformar outras formas de trabalho, apresentam um enome potencial para a transformação social positiva. (Paradoxalmente, essas característica positivas são o lado dinâmico das consquências negativas). Em primeiro lugar, o trabalho imaterial tende a sair do mundo limitado do terreno estritamente econômico, envolvendo-se na produção e na reprodução geral da sociedade como um todo. A produção de idéias, conhecimentos e afetos, por exemplo, não cria apenas meis através dos quais a sociedade é formada e sustentada; esse trabalho imaterial também produz diretamente relações sociais. O trabalho imaterial é
biopolítico na media em que se orienta para a criação de formas de vida social; já não tende, portanto, a limitar-se ao econômico, tornando-se também imediatamente uma força social, cultural e política. Em última análise, em termos filosóficos, a produção envolvida aqui é a produção de subjetividade, a criação e a reprodução de novas subjetividades na sociedade. Quem somos, como encaramos o mundo, como interagimos uns com os outros: tudo isto é criado através dessa produção biopolítica e social. Em segundo lugar, o trabalho imateiral tende a assumir a forma social de redes baseada na comunicação, na colaboração e nas relações afetivas. O trabalho imaterial só pode ser realizado em comum, e está cada vez mais inventando novas redes independentes de cooperação através das quais produzir. Se sua capacidade de investir e transformar todos os aspectos da sociedade e sua forma em redes colaborativas são duas características extraordinariamente poderosas que o trabalho imaterial vem disseminando para outras formas de trabalho. Essas características podem servir como um esboço preliminar da composição social da multidão que hoje anima os movimentos de resistência ao estado global permanente de guerra.
Mais valia


 Mais-valia é o termo usado para designar a disparidade entre o salário pago e o valor do trabalho produzido. Existem muitos cientistas e pensadores sociais que desenvolveram diferentes vertentes para conceber uma explicação para surgimento e o funcionamento do sistema capitalista.

Para Adam Smith, o valor do trabalho agregado ao produto é menor que o valor que a mercadoria poderia ser vendida. David Ricardo afirmava que a questão salarial está ligada às necessidades fisiológicas, isso quer dizer que o valor pago gira em torno das condições mínimas de sobrevivência, ou seja, o ordenado cobre somente o essencial (alimentos, roupas).

De acordo com Werner Sombart, o capitalismo não se encontrava aliado somente à economia, mas à essência da burguesia que emergiu no final da Idade Média na Europa. Isso propiciou o nascimento de um pensamento burguês que afirmava que para melhor acumular riquezas o principal não era acumular capital.

Karl Marx fez uma análise dialética sobre o tema, afirmou que o sistema capitalista representa a própria exploração do trabalhador por parte do dono dos meios de produção, na disputa desigual entre capital e proletário sempre o primeiro sai vencedor. Desse modo, o ordenado pago representa um pequeno percentual do resultado final do trabalho (mercadoria ou produto), então a disparidade configura concretamente a chamada mais-valia, dando origem a uma lucratividade maior para o capitalista.
A industrialização










O processo de industrialização de uma nação representa um avanço singular no que diz respeito ao desenvolvimento econômico e social de seu povo. Trata-se de um complexo processo onde há o desenvolvimento da atividade fabril, baseada na relação de trabalho assalariada, que passa a atuar como leme da economia, e apura as relações capitalistas, entre burguesia e o proletariado, constituindo assim o capitalismo pleno, ou industrial.No Brasil, este processo ocorre a partir do final do século XIX, visto que antes desta data, o que ocorriam eram pequenos focos de industrias e manufaturas. Isso porque a escravidão, grande força da economia da época, não contribuía para um desenvolvimento mais estruturado da industria, pois mantinha consigo grandes investimentos (compra de escravos), além do fato de que os próprios escravos não eram habilmente capacitados para atuar em industrias, e nem era de interesse dos grandes barões instruí-los para tal feito. Outras condições desfavoráveis eram ainda encontradas, fazendo com que o processo de industrialização no Brasil se retardasse ainda mais.O trabalho assalariado possuía, no entanto, suas vantagens frente ao trabalho escravo. Os assalariados poderiam constituir um mercado interno, se tornando potenciais compradores para os produtos industrializados, visto que possuíam liberdade para utilizar seus vencimentos. O trabalho assalariado não gerava a revolta que existia entre os escravos, abrindo espaço para que patrões educassem e capacitassem seus funcionários para atuar no maquinário. Além de que o investimento no assalariado era mais perenizado, pois os salários eram pagos depois do trabalho realizado e em pequenas parcelas. A imigração tem papel fundamental no processo de industrialização no Brasil, pois foram imigrantes os primeiro assalariados do processo, e contribuíram em muito para o aumento do mercado consumidor, visto que já tinham costume de consumir produtos industrializados em seus paises de origem.A industrialização Brasileira foi singular, pois pelo motivo de ter sido tardia, não cursou todos os passos da industrialização que ocorreu na Inglaterra por exemplo. A passagem de um estado de atividade agrícola para fabril, se deu de forma rápida, utilizando-se das modernas maquinas à eletricidade ou à combustão, importadas da Europa. Com isso, grandes industrias surgiram “da noite para o dia”, fazendo com que as pequenas manufaturas quebrassem ou fossem engolidas pela concorrência.O investimento na industrialização era alto, pois a importação de grandes lotes de maquinas consumia divisas, que eram advindas quase que exclusivamente das lavouras de café. A industrialização passou a oferecer melhores condições ao cafeicultores, que passaram a investir alto na industrialização, pois as crises de exportação do café eram claras, além do crescimento do mercado consumidor de bens industrializados, que inicialmente eram importados da Europa.Com essas grandes crises, no momento das da 1ª e 2ª Guerras Mundais, e da crise econômica de 1929, o Brasil teve um grande impulso no processo de industrialização, pois o mercado de bens de consumo crescia vertiginosamente, e se tornava muito lucrativo investir na industria.

Alienação é o fenômeno pelo qual os homens criam ou produzem alguma coisa, dão independência a esta criatura como se ela existisse por si mesma e em si mesma, deixam-se governar por ela como se ela tivesse poder em si e por si mesma, não se reconhecem na obra que criaram, fazendo-a em ser outro, separado dos homens, superior a eles e com poder sobre eles.

Na alienação social, os seres humanos não se reconhecem como produtores de instituições sociopolíticas (como, por exemplo, o Estado, a família, o casamento, a propriedade, o mercado, etc.) e oscilam entre duas atitudes: ou aceitam passivamente tudo que existe, por ser tido como natural, divino ou racional, ou se rebelam individualmente, julgando que, por sua própria vontade e inteligência, pode mais do que a realidade que os condiciona. Nos dois casos, a sociedade é o outro (alienus), algo externo a nós, separado de nós e com poder total ou nenhum poder sobre nós.

A alienação social se exprime numa "teoria" do conhecimento espontânea, formando o senso comum da sociedade. Por seu intermédio, são imaginadas explicações e justificativas para a realidade tal como é diretamente percebida e vivida.

Um exemplo desse senso comum aparece no caso da "explicação" da pobreza, em que o pobre é pobre por sua própria culpa (preguiça, ignorância) ou por vontade divina ou por inferioridade natural. Esse senso comum social, na verdade, é o resultado de uma elaboração intelectual sobre a realidade, feita pelos pensadores ou intelectuais da sociedade – sacerdotes, filósofos, cientistas, professores, escritores, escritores, jornalistas, artistas -, que descrevem e explicam o mundo a partir do ponto de vista da classe a que pertencem e que é a classe dominante da sua sociedade.

Essa elaboração intelectual incorporada pelo senso comum social é a ideologia. Por meio dela, o ponto de vista, as opiniões e as idéias de uma das classes sociais – a dominante e a dirigente – tornam-se o ponto de vista e a opinião de todas as classes e de toda a sociedade.

A função principal da ideologia é ocultar e dissimular as divisões sociais e políticas, dar-lhes a aparência de indivisão e de diferenças naturais entre os seres humanos. Indivisão: apesar da divisão social das classes, somos levados a crer que somos todos iguais porque participamos da idéia de "humanidade", ou da idéia de "nação" e "pátria", ou da idéia de "raça", etc. Diferenças naturais: somos levados a crer que as desigualdades sociais, econômicas e políticas não são produzidas pela divisão social de classes, mas por diferenças individuais de talentos e de capacidades, da inteligência, da força de vontade maior ou menor, etc.

A produção ideológica da ilusão social tem como finalidade fazer com que todas as classes sociais aceitem as condições em que vivem, julgando-as naturais, normais, corretas, justas, sem pretender transformá-las ou conhecê-las realmente, sem levar em conta que há uma contradição profunda entre as condições reais em que vivemos e as idéias.

sábado, 21 de agosto de 2010




O trabalho assalariado




Mulher Trabalhando em fábrica dos EUA em 1940


O trabalho assalariado é a relação de trabalho caracterizada pela troca da força de trabalho por salário. Difere-se das demais relações de trabalho por prescindir de relações de dependência extra-econômicas (na escravidão, por exemplo, o trabalhador é propriedade do senhor de escravos, enquanto na servidão o trabalhador está ligado à terra e é dependente do senhor de terra). Transformado em forma principal das relações de trabalho com o advendo do capitalismo industrial, caracteriza também a transformação da força de trabalho em mercadoria.
Os trabalhadores assalariados ficam com a “liberdade” de poderem vender a sua força de trabalho, fato que a transforma numa mercadoria trocada por um salário. Perante o costume ou a lei estabelecida, o trabalhador é livre de escolher ou mudar de patrão. Porém, a sua liberdade é apenas aparente, pois na realidade encontram-se sujeitos às relações económicas e sociais características do sistema capitalista. Era frequente a intervenção dos Estados na regulamentação do trabalho assalariado e, bem assim, na fixação de salários máximos ou mínimos, conforme a conveniência dos empregadores. Aliás, os salários mínimos só eram fixados em circunstâncias específicas, como épocas em que a inflação rápida dos preços tornava obsoleta qualquer limitação ou eram tão baixos que ameaçavam provocar o êxodo rural.
Com o crescimento da técnica e da concentração do capital necessário para concretizar uma actividade económica, restava aos pequenos produtores rurais, aos artífices e até aos mercadores menos abastados, uma ocupação que não requeria a disposição destes factores. Criou-se o embrião duma classe de trabalhadores que se vê obrigada a vender a sua força de trabalho para assegurar a sua sobrevivência. Isto não significa que, nos séculos XVI ou XVII, o proletariado já constituísse uma parcela importante da população. Uma boa parte do trabalho assalariado era ainda executado por aqueles que mantinham uma ligação à terra ou ao mester, embora frágil e precária. Só no período da Revolução Industrial é que, na Europa Ocidental, o semiproletariado rural viria a ser activamente retirado da terra. Vencidos os obstáculos à sua deslocação da aldeia para a cidade, só então a indústria capitalista pôde atingir a sua maturidade.